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Somos uma parte da igreja nesta cidade.

VIVENDO UM EVANGELHO SIMPLES
Procuramos nos reunir apenas no nome do Senhor Jesus, onde Ele é o centro das reuniões e de todo o nosso viver. O Espírito Santo está falando ao coração de muitos e convencendo pessoas sobre viver a vida da igreja de uma maneira simples e pura, baseada em um caminhar na dependência do Espírito Santo e em relacionamentos de amor e serviço com outros irmãos.


Os Limites da Autoridade e Submissão


Um aspecto muito positivo dos crentes da igreja em Éfeso é que eles puseram a prova os que se declaravam apóstolos e não eram (AP 2:1-3), e não foram considerados "rebeldes" por causa disto!. Nada prova mais uma apóstolo como quando seus ensinamentos são contestados (Nee, Watchman. Vida Cristão Normal da Igreja. 2003). Deveria ser algo perfeitamente normal ter comunhão sobre pontos divergentes com a interpretação de outros irmãos. Contudo, em alguns grupos cristãos a atitude de apenas falar sobre certos pontos das escrituras são inexoravelmente interpretados como insubordinação ou incitação a organizar alguma rebelião. Parece até proposital por existir alguma coisa frágil, secreta e misteriosa que precisa ser preservado no grupo.

É preocupante quando um líder prega ou difundi a inquestionabilidade de seu ministério ou ensinamentos, como se o ato de questionar fosse já uma afronta de alguém que quer provocar algum motim. Só mesmo em uma boa organização é que precisa-se usar a autoridade oficial para poder manter o status quo (a ordem), Somente em uma organização é que a autoridade é exercida por causa do ofício que detém, se o detentor do ofício mantiver a sua posição pode exercer autoridade se renunciar o ofício perde-a (Nee, Watchman. Vida Cristão Normal da Igreja. p.163). E não são poucas as vezes em que vários líderes recorrem a verbalizar que são a autoridade representativa de Deus na terra, e assim oficializam sua autoridade. Permitindo assim que o grupo incorpore a característica sectária. Tanto na história secular como na história da igreja estadistas e líderes religiosos impuseram a inquestionabilidade de sua gestão como estratégia subjugadora e alienante de facilitar a dominação das massas (é de se desconfiar na idoneidade de qualquer líder que pregue a inquestionabilidade de sua gestão, ministério ou ensinamento). Foi assim que a igreja se degradou!. Pensar que esta sutileza do inimigo de Deus não pudesse ser implementada em nossos dias é pura ingenuidade.

Muitos por indagarem certas questões bastante obscuras ensinadas e praticadas em certos grupos cristãos são logo vistos como rebeldes. Quando isto acontece trata-se logo de adverti-lo(s) com uma palavra sobre Autoridade e Submissão para que o “problema” seja logo resolvido!, como se o ato de contestar viesse de um coração sem temor de Deus, e por conseguinte mal intecionado. Em alguns casos para obter unanimidade usa-se deste recurso para que os irmãos ou igreja respondam de maneira uniforme. Se existem aqueles que são supostamente rebeldes é porque existe quem vindique alguma autoridade para si. E como não há autoridade que não tenha sido estabelecida por Deus não importa como foi estabelecida (RM 13:1), torna-se legítima. E de fato neste sentido é semelhante a qualquer grupo religioso, instituição ou estado, já que a submissão também estabelece a autoridade, aí está efetivado a relação de dominação!. Mas Deus não nos obriga a permanecer debaixo do julgo de qualquer autoridade, pelo contrário Ele nos dá liberdade no Espírito! seja para mudar de país ou nacionalidade(e assim passar para os cuidados de uma outra autoridade). E também o próprio Senhor quem dá liberdade no Espírito para muitos irmãos saírem da/do denominação/grupo que se encontra na situação de autoritarismo citado neste artigo. Ele mesmo nos dá liberdade para sairmos de um movimento ou situação de degradação (Ap18:4).

Vivemos nesta era como na época dos Juízes em que o juiz realizava seu comissionamento específico designado por Deus e concomitantemente corria também o risco da tentação de ser rei. É Muita inocência pensar que as líderanças cristãs não sofrem esta tentação, após cumprir o seu papel bem específico no bom início de suas obras. Embora sejamos submissos a várias autoridades das três esferas de governo, Federal, Estadual e Municipal (Art. 18 da Constituição Federal de 1988.), mesmo a elas não devemos obediência "irrestrita", principalmente quando vão de encontro à autoridade do próprio Deus. Para exemplificar que não precisamos ser obedientes em tudo a uma autoridade, basta atentar para os Reis da Antiguidade como o Faraó da época de Moisés. Imagine se o povo de Israel ficasse no Egito para obedecer à autoridade designada por Deus naquela ocasião, Faraó (Ex 5; RM 13:1-5), deveriam eles obedecer esta autoridade e ir de encontro à autoridade do próprio Deus(Ex 3: 6-10)?. Por isso, a autoridade de Faraó vai até o momento em que Israel precisa sair do Egito por ordenação divina, daí em diante é outra história!.
É na verdade uma completa falta de discernimento confundir a Autoridade ilimitada de Deus no que tange ao limite de abrangência com a limitada autoridade representativa de TODOS os que possuem tal comissionamento. Fora da esfera de atuação de uma autoridade representativa, o máximo que podemos fazer é respeitá-la, mas não somos obrigados a lhe sermos submissos. Ser um cristão que respeita RM 13:1-6 não significa cair na estultice de obediência cega e irrestrita de qualquer autoridade terrena. Mesmo enquanto observantes da aplicabilidade da analogia de Noé e seus filhos (GN 9:20-27), Deus não exige de nós submissão irrestrita a autoridades legitimamente legais (O Governo).

Na Igreja do Senhor “os fins não justificam os meios”, por isso, não se deve sacrificar a Verdade ou as Práticas Bíblicas Cristãs Saudáveis em detrimento de alguma obra seja ela qual for!. A esfera de atuação de uma autoridade representativa de Deus não pode em hipótese alguma precisar omitir a Verdade ou passar por cima dela no intuito de legitimar sua autoridade. Pois seu limite chega até ao ponto em que a Verdade, que é o próprio Cristo, não precisa ser sacrificado em prol da vindicação de uma autoridade ilimitada que Deus possui, e não foi concedida a autoridade representativa. Por exemplo: Se um líder Cristão comete um crime grave como matar, e os membros têm conhecimento, a autoridade do líder não se estende a ordenar o silêncio dos membros, pois na esfera do direito penal ocultar informações desta natureza também é um crime. E assim os membros estariam indo de encontro à autoridade governamental competente delegada por Deus que legisla sobre a esfera penal. Se ele tentasse silenciar os membros usando sua autoridade limitada, dada por Deus, e a pessoa morta estava sendo penalizada por ele por alguma infração cometida. O líder cristão estariam indo de encontro a duas esferas(humana e divina),já que não possui competência para agir, porque Julgou e Condenou alguém, e impediu que outros tenham a liberdade e dever cívico de denuciá-lo. Por isso, a esfera de atuação do líder cristão está limitada por uma competência estatal designada por Deus.

Referência Bibliográfica:

1- A Bíblia
2- Lee, Witness. Unanimidade para o Mover do Senhor. SP: Ed Árvore da Vida.1º ed. 2001. p.151.
3- Nee, Watchman. Espírito de sabedoria e de Revelação. Editora dos Clássicos. 2003
4- Lee, Witness. The New Testament. Recovery Version. Anaheim, California. E.U.A. ed. Living Stream Ministry. 1991.
5- Nee, Watchman. A Vida Cristã Normal da Igreja. SP: Ed Árvore da Vida. 1º ed. 2003. p.238.
6- Nee, Watchman. A obra de Deus. CCC Edições.
7- Lee, Witness. Estudo-vida de Segunda Timóteo.SP: Ed. Árvore da Vida. 1ºed. 2005.
8- Nee, Watchman. Palestras Adicionais sobre a Vida da Igreja. SP: Ed Árvore da Vida. 7º ed. 1994. p.187
9- Lee, Witness. A Economia Divina. SP: Ed Árvore da Vida. p.148.
10- Lee, Witness. A Economia de Deus. SP: Ed Árvore da Vida. p.278.
11- The Uniqueness of the Lord’s Recovery, publishing by The Ministry Magazin, do Living Stream Ministry. Mensagens do Treinamento de Presbíteros ocorrido em Heckfield Place, United Kingdom, em Outubro de 2003. tradução livre.
12- Lee, Witness. A expressão Prática da Igreja. SP: Ed Árvore da Vida. p.213.
13- Nee, Watchman. A Igreja Gloriosa. SP: Ed Árvore da Vida. p.168.
14- Nee, Watchman. A Ortodoxia da Igreja. SP: Ed Árvore da Vida. p.110.
15- Lee, Witness. A Peculiaridade, a Generalidade, e o Sentido Prático da Vida da Igreja. SP: Ed Árvore da Vida. p.85.
16- Lee, Witness. O que você precisa saber sobre a igreja. SP: Ed Árvore da Vida.
17- Nee, Watchman. Autoridade e Submissão. SP: Ed Árvore da Vida. p.134.
18- Nee, Watchman. Como Exercer a Autoridade de Deus. SP: Ed Árvore da Vida. p.134.
19- Lee, Witness. Pontos Básicos Sobre o Entremesclar. SP: Ed Árvore da Vida. p.57.

Fonte: restauracaodaigreja.blogspot.com

Somos uma parte da Igreja nesta cidade


VIVENDO UM EVANGELHO SIMPLES
Procuramos nos reunir apenas no nome do Senhor Jesus, onde Ele é o centro das reuniões e de todo o nosso viver. O Espírito Santo está falando ao coração de muitos e convencendo pessoas sobre viver a vida da igreja de uma maneira simples e pura, baseada em um caminhar na dependência do Espírito Santo e em relacionamentos de amor e serviço com outros irmãos.

FORA DO SISTEMA RELIGIOSO
No mundo inteiro Deus tem chamado pessoas para saírem dos sistemas religiosos que são controladores da fé dos irmãos e manipuladores dos sentimentos e da alma dos que tem sede de Deus. O Senhor Jesus está fazendo isto porque quer que seu povo o sirva com liberdade no Espírito; Ele quer que nós o conheçamos de fato e intimamente e que caminhemos em sua graça, livres de todo tipo de religiosidade e leis humanas que servem apenas para desviar as pessoas Dele.

REUNINDO EM SEUS LARES
Assim como nossos irmãos no passado, buscamos uma esfera de comunhão nos reunindo em nossas casas, onde o ambiente é propício para todos funcionarem e exercitarem seus dons. Cada irmão que tem no coração o desejo de servir ao Senhor Jesus pode hospedar a igreja em sua casa (RM 16:3-5).

VENCENDO O MUNDO
O crente deve vencer o mundo visível e as coisas do mundo invisível também. O apóstolo escreve: “Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes provais os espíritos”. “Provar os espíritos” tem a ver com o mundo espiritual. “Mas posso fazer isso?”, você perguntará. Você pode, pelo menos, fazer a primeira coisa: não dar crédito a todo espírito. Você pode manter uma atitude de neutralidade em relação a todas as coisas do mundo espiritual até ter certeza de que elas são de Deus, em vez de manter-se aberto para tudo, por temer estar rejeitando o que possa ser de Deus. Quando Deus diz a você para duvidar, é preciso duvidar. Você tem ordem para duvidar até que tenha provado. Será que Deus vai ficar entristecido por isso?

“Porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo”. Esses espíritos são, então, os espíritos que falam e ensinam por meio dos homens, de acordo com 1 Tm 4:1-4.
Aquele que deve vencer precisa provar os espíritos hoje, até que provem ser de Deus; ele não deve crer em qualquer espírito que ensina pela boca dos homens, não importa quão bons sejam, sem provar a origem dos ensinamentos por sua postura para com o Senhor Jesus Cristo. (Jessie Penn-Lewis, A Cruz: O Caminho para o Reino)
Deus, o mesmo que fez o mundo e tudo o que nele há, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em templos ou santuários feitos por mãos humanas. (Atos 7:48, 17:24) Mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa; a qual casa somos nós, se tão somente conservarmos firme a confiança e a glória da esperança até o fim. (Hebreus 3:6)