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Somos uma parte da igreja nesta cidade.

VIVENDO UM EVANGELHO SIMPLES
Procuramos nos reunir apenas no nome do Senhor Jesus, onde Ele é o centro das reuniões e de todo o nosso viver. O Espírito Santo está falando ao coração de muitos e convencendo pessoas sobre viver a vida da igreja de uma maneira simples e pura, baseada em um caminhar na dependência do Espírito Santo e em relacionamentos de amor e serviço com outros irmãos.


Vasos, apenas vasos.


No princípio de nossa vida cristã estamos com todo o vigor, força e prontos para expor nossas capacidades próprias em qualquer trabalho na obra de Deus. Somos como crianças que imitam seus pais em suas profissões.
Este é um tempo primoroso, não para trabalhar, mas para conhecer nosso Pai e nosso Senhor Jesus Cristo. Como crianças ainda somos carnais (I Cor. 3.1), mesmo como meninos somos inconstantes (Ef. 4.14), e o Senhor não tem como nos considerar úteis em qualquer boa obra: "Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra" (II Tim. 3.16-17).
Conforme crescemos em sua graça e em seu conhecimento, aprendemos que tudo está em Cristo. Nele está a força, a sabedoria, o poder, a vitória e todas as coisas (Ap. 5.12). Cristo é tudo e em todos: "Onde não há grego, nem judeu, circuncisão, nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre; mas Cristo é tudo em todos" (Col. 3.11).
Como um boi novo que é colocado numa mesma canga com um boi velho (Mat. 11.28-30), vamos aprendendo dia a dia a render nossas forças em sujeição e a nos gloriar apenas nAquele em quem está todo o poder, força e sabedoria: "Se convém gloriar-me, gloriar-me-ei no que diz respeito à minha fraqueza" (II Cor. 11.30). "E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são; para que nenhuma carne se glorie perante ele" (I Cor. 1.28-29).
Na obra do Senhor somos vasos, apenas vasos. Podemos ser vasos de honra ou de desonra: "De sorte que, se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e idôneo para uso do Senhor, e preparado para toda a boa obra" (II Tim. 2.21).
Antes de sermos purificados, somos vasos de desonra e não de honra em sua grande casa. Para sermos vasos de honra, útil para toda e qualquer boa obra, é necessário primeiro sermos purificados, limpos, santificados. É necessária uma operação da Sua Palavra e da cruz para mortificar tudo o que é nosso, de nossa carne, força e capacidade, tudo o que desonra ao Senhor.
Depois desse processo de purificação, aí sim nos tornamos vasos de honra. Continuamos vasos, vasos de barro; homens com toda a fraqueza, mas contendo e expondo um tesouro e um poder que não procede de nós, mas de Deus: "Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós" (II Cor. 4.7).
Antes de sermos purificados, buscamos a honra e a glória para o vaso, mas depois de purificados, a honra passa a pertencer a quem está no vaso e não o vaso. Se queremos ser vasos de honra é necessário primeiro sermos purificados de nossas vaidades, do que é vil, vão, para que não aparece a fragilidade do vaso, e sim o tesouro eterno que está em nós: Cristo. Somos vasos, apenas vasos em Sua Casa. De honra ou de desonra. Se é Cristo é de honra, caso contrário é de desonra.

A Fé, o Ouvir e a Palavra


No Novo Testamento, tudo o que Deus tem para o homem se recebe por fé. A fé é, portanto, a chave de toda a experiência cristã – e a antecede. Mas, como se obtém a fé?
Em um breve versículo de Romanos 10 está a singela resposta: "Assim que a fé é pelo ouvir, e o ouvir, pela palavra de Deus"(v. 17). Aqui temos dois elementos que desencadeiam a fé – não um, mas sim dois: o ouvir, e a Palavra de Deus (ou "de Cristo").
Aqui nos diz que o ouvir é o que antecede imediatamente a fé. Que classe de "ouvir" é este? Não é o ouvir cotidiano, com que escutamos o que acontece ao nosso redor. Os ouvidos dos homens devem ser abertos para poder receber fé.
A Bíblia diz que certa vez o apóstolo Paulo estava em Filipos. Ali ocorreu algo singular: "No sábado... falávamos às mulheres que se haviam reunidas. Então uma mulher chamada Lídia... estava ouvindo; e o Senhor abriu o coração dela para que estivesse atenta ao que Paulo dizia. E quando foi batizada..." (Atos 16:13-15a). Esta mulher, Lídia, recebeu a graça de poder ouvir da maneira que produz fé.
Falando com os Tessalonicenses, Paulo lhes recorda como eles receberam a Palavra pela primeira vez: "Pelo qual também nós sem cessar damos graças a Deus, de que quando receberam a palavra de Deus que ouviram de nós, receberam-na não como palavra de homens, mas sim conforme é na verdade, a palavra de Deus, a qual atua em vós os que crêem" (1ª Tess. 2:13). Aqui temos outra chave para a fé: A palavra de Paulo foi recebida como palavra de Deus, não como de homem. Isso permitiu que essa palavra atuasse neles. Sem dúvida, eles também receberam esta graça de ouvir.
Muitos podem ouvir uma pregação da Palavra de Deus, mas nem todos talvez recebam a graça de ouvir de maneira que seu coração se encha de fé. Este ouvir é provocado pela Palavra de Deus. Quando a Palavra vem, o ouvido desperta, e então se produz a fé no coração para crer que não é palavra de homem, mas sim de Deus. Quanto necessitamos da graça de Deus, para ter a atitude de Lídia, e a dos Tessalonicenses!
Os que alguma vez pregaram a Palavra de Deus sabem quão perceptíveis é esta operação de Deus no coração dos ouvintes. Pode-se perceber claramente quando alguém está recebendo esta graça de ouvir. Seu olhar, seu rosto, tudo revela esta bendita obra da graça de Deus.
Tudo provém de Deus. A fé, diz Paulo em outro lugar, é um dom de Deus (Ef. 2:8). De acordo a Atos 16:14, podemos dizer que ainda o ouvir é um dom de Deus, tal como a graça dada aos Tessalonicenses. Tudo começa e tudo encerra em Deus. Para que em tudo ele seja glorificado, e para que o que se gloria, glorie-se em Deus.

O desejo de ser o maior


Os discípulos, do mesmo modo que todos os homens tinham preocupação por este assunto de quem é o maior. Então o Senhor ensina-lhes através de um menino. E diz a eles que têm que tornar-se como um menino e humilhar-se como um menino. Além disso, ele mesmo se identifica com os meninos ao dizer: "E qualquer que recebe em meu nome a uma criança, a mim me recebe".
Em seguida, nos versículos seguintes deste capítulo de Mateus, o Senhor trata de quão importante são os pequeninos para Deus. No mundo, os pequeninos são menosprezados, não é assim no reino. Um dos maiores castigos irá receber quem fizer tropeçar aos pequeninos.
É interessante observar que este é o último ensino do Senhor antes de deixar a Galiléia. Com isto se fecha este ciclo, e o Senhor se encaminha agora para Jerusalém, para a cruz. No entanto, antes de fazê-lo, o Senhor ensina sobre a humildade.
Ele tinha escolhido uma cidade galiléia para dar os seus primeiros passos como homem (Nazaré), em seguida tinha escolhido outra cidade galiléia como centro do seu ministério (Cafarnaum); tudo é harmônico com a humildade daquele que desceu do seu trono de glória para fazer-se homem.
Mas a mensagem da humildade não começou em Mateus 18, ao terminar o seu ministério na Galiléia. Na realidade, esta mensagem ele pregou desde muito antes, com os seus atos, com a sua vida. Agora, ao finalizar, estão as suas palavras. Ele havia dito que um perfeito mestre é aquele que primeiro faz, e depois ensina (Mat. 5:19; 7:24). Por isso só agora, no final, encontram lugar as suas preciosas palavras.
Sim; não é a vontade de Deus que se perca um pequenino. Quando eles se desencaminham, terá que ir buscá-los, se eles nos maltratam devemos tentar ganhá-los. A pergunta dos discípulos se centrava em quem seria o maior; por outro lado, o Senhor os faz olhar para os pequeninos. Eles olham para cima, mas o Senhor os faz olhar para baixo. Não devem olhar para si mesmos, mas sim para os pequeninos. O que é que estes necessitam? Como lhes servir?
As respostas do Senhor não costumam ser diretas, mas são muito efetivas. Se olharmos atentamente, veremos que ele disse o adequado. Nosso problema é que nem sempre associamos bem o que foi perguntado, com as respostas do Senhor.
Os discípulos têm consciência de serem melhores, ou maiores? Há em seu coração desejo por estas coisas? Então desçam das suas alturas; cuidem de fazer-se como uma criança, de atender os pequeninos e de não ser tropeço a eles.
O capítulo 18 de Mateus está inteiramente dedicado a este assunto. Até a parábola dos dois devedores, com que finaliza. Os pequeninos devem ser atendidos, cuidados e ensinados, para que ninguém se ensoberbeça, para que ninguém se enfatue com pensamentos de grandeza. Para que ninguém queira ser o maior.

Somos uma parte da Igreja nesta cidade


VIVENDO UM EVANGELHO SIMPLES
Procuramos nos reunir apenas no nome do Senhor Jesus, onde Ele é o centro das reuniões e de todo o nosso viver. O Espírito Santo está falando ao coração de muitos e convencendo pessoas sobre viver a vida da igreja de uma maneira simples e pura, baseada em um caminhar na dependência do Espírito Santo e em relacionamentos de amor e serviço com outros irmãos.

FORA DO SISTEMA RELIGIOSO
No mundo inteiro Deus tem chamado pessoas para saírem dos sistemas religiosos que são controladores da fé dos irmãos e manipuladores dos sentimentos e da alma dos que tem sede de Deus. O Senhor Jesus está fazendo isto porque quer que seu povo o sirva com liberdade no Espírito; Ele quer que nós o conheçamos de fato e intimamente e que caminhemos em sua graça, livres de todo tipo de religiosidade e leis humanas que servem apenas para desviar as pessoas Dele.

REUNINDO EM SEUS LARES
Assim como nossos irmãos no passado, buscamos uma esfera de comunhão nos reunindo em nossas casas, onde o ambiente é propício para todos funcionarem e exercitarem seus dons. Cada irmão que tem no coração o desejo de servir ao Senhor Jesus pode hospedar a igreja em sua casa (RM 16:3-5).

VENCENDO O MUNDO
O crente deve vencer o mundo visível e as coisas do mundo invisível também. O apóstolo escreve: “Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes provais os espíritos”. “Provar os espíritos” tem a ver com o mundo espiritual. “Mas posso fazer isso?”, você perguntará. Você pode, pelo menos, fazer a primeira coisa: não dar crédito a todo espírito. Você pode manter uma atitude de neutralidade em relação a todas as coisas do mundo espiritual até ter certeza de que elas são de Deus, em vez de manter-se aberto para tudo, por temer estar rejeitando o que possa ser de Deus. Quando Deus diz a você para duvidar, é preciso duvidar. Você tem ordem para duvidar até que tenha provado. Será que Deus vai ficar entristecido por isso?

“Porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo”. Esses espíritos são, então, os espíritos que falam e ensinam por meio dos homens, de acordo com 1 Tm 4:1-4.
Aquele que deve vencer precisa provar os espíritos hoje, até que provem ser de Deus; ele não deve crer em qualquer espírito que ensina pela boca dos homens, não importa quão bons sejam, sem provar a origem dos ensinamentos por sua postura para com o Senhor Jesus Cristo. (Jessie Penn-Lewis, A Cruz: O Caminho para o Reino)
Deus, o mesmo que fez o mundo e tudo o que nele há, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em templos ou santuários feitos por mãos humanas. (Atos 7:48, 17:24) Mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa; a qual casa somos nós, se tão somente conservarmos firme a confiança e a glória da esperança até o fim. (Hebreus 3:6)